top of page

Monge Han - Eric Han Schneider

instagram.com/mongehan

Todas as imagens neste site foram utilizadas com permissão do artista. Caso queira reproduzir alguma delas, entre em contato com ele.

Pra você, o que é representatividade?

É se sentir visto e representado pelo veículo de mídia ou arte que você acompanha.

Você acredita que os artistas têm tido uma maior preocupação em fazer trabalhos onde exista representatividade?

Acho que sim! É um conceito que tem chamado bastante atenção agora também.

Quais são os desafios de trabalhar com representatividade? Existe algum cuidado especial?

Acho que é delicado na verdade. Quando eu produzo sobre minha realidade existe menos preocupação, mas se eu for fazer um personagem negro, ou trans, eu sinto que deveria escrever o personagem junto de uma pessoa dessa realidade, do contrário só estou me preocupando com as aparências.

Sobre o seu trabalho, o que te estimulou a fazê-lo? Você sente que ele tem impacto social?

Acho que de certa forma tem sim. Comecei a produzir quando vi que era possível falar sobre essas coisas pra começar. Antes eram só coisas da minha vida que eu não sabia se deveria dividir com as pessoas. Mas lá por 2014 vi uns vídeos de pessoas asiáticas americanas falando sobre suas vivências, e várias coisas sobre minha vivência brasileira asiática vieram a cabeça, e comecei a ficar com muita vontade de dividir.

Nesse contexto, qual conselho você daria pra um artista?

Acho que é importante pensar que é bom falar sobre representatividade simplesmente porque são histórias muito reais pra gente passar batido. E histórias que tem essa sensação de real, que espelham a nossa vida de alguma forma, é a que se conectam com as pessoas e dão forças pra elas encararem as próprias vidas. É uma benção fazer isso, mas pra fazer bem precisa de tato e estudo com certeza. Trabalhar com realidade asiática me fez aprender muito sobre a história dos meu avós e da minha família.

bottom of page